Um vídeo divulgado pelo jornal La Repubblica mostra a ministra do Turismo italiana, Michela Vittoria Brambilla, com o braço erguido para a frente após escutar o hino da Itália, num gesto próprio da saudação fascista.
A Ministra é do partido Povo da Liberdade, o mesmo de Berlusconi. O vídeo foi captado durante um acto dos "Carabinieri" (polícia militarizada) na localidade de Lecco (norte da Itália).
Embora não tenhas postado nada a respeito, quero incentivar uma discussão sobre fim da Lei de Imprensa e da obrigatoriedade do diploma de Jornalismo baseado em vários posts que fiz desde o ano passado e na opinião de vários links contidos nesses meus posts.
Ainda, a posição do Rogério Christofoletti, professor da Univali que é um dos caras mais antenados às questões da ética e das tecnologias da comunicação e da informação (TICs), e da profª Ivana Bentes:
Por que diabos as criaturas são induzidas ou esperam ser empregadas ao invés de donas do próprio nariz?! Por que diabos o Santo Graal do bom salário, da fama, da infraestrutura adequada, do conhecimento de gente importante, da aprendizagem e do crescimento profissional é a mídia corporativa?!
Chega de clientelismo, corporativismo, paternalismo, oportunismo, arrogância, sectarismo, presunção e, acima de tudo, ignorância e exclusão feita tanto pela mídia corporativa quanto pelos sindicatos!
Na questão de opinião a respeito da exigência de diploma para exercício de jornalismo sou contra. Simples assim. Não vejo porquê proibir quem quiser trabalhar em jornal ou revista pela pessoa não possuir educação superior reconhecida formalmente. Se a pessoa for muito tosca vai ser difícil manter o emprego. Se for mal-educado pode ser processado com ou sem diploma.
Se uma mídia qualquer precisar por exemplo de um físico ou um biólogo para trabalhar periodicamente na área de divulgação cientifica, como ficaria sua situação cujo currículo está limitado à sua área específica? Terá que correr atrás de mais alguns períodos na Faculdade de Jornalismo?
Agora, comentando o tópico do "post" propriamente dito, a questão da ministra fascista não me supreende. Os neo-fascistas da Alianza Nazional (ou Nazionale?) estão por aí faz tempo, e sempre se assumiram como fascistas. Nada demais que façam agora todos os rituais. Pena que o fascismo italiano não tenha sido proscrito como o Nazismo na Alemanha. Mas há que se dizer que embora tenha perseguido e, inclusive matado, opositores, que incluíam comunistas, socialistas, anarquistas, democrata-cristãos, etc, Mussolini não chegou a criar campos de extermínio. As perseguições eram baseadas em critérios políticos, não raciais.
6 comentários:
Amigos,
Embora não tenhas postado nada a respeito, quero incentivar uma discussão sobre fim da Lei de Imprensa e da obrigatoriedade do diploma de Jornalismo baseado em vários posts que fiz desde o ano passado e na opinião de vários links contidos nesses meus posts.
Ainda, a posição do Rogério Christofoletti, professor da Univali que é um dos caras mais antenados às questões da ética e das tecnologias da comunicação e da informação (TICs), e da profª Ivana Bentes:
http://heliopaz.com/2008/09/22/diploma-de-jornalista-nos-termos-atuais-sou-contra/
http://heliopaz.com/2008/11/02/jornalismo-exigencia-do-diploma-coitadismo/
http://heliopaz.com/2008/11/02/esquerda-nao-sabe-usar-a-internet-nem-fazer-midia-alternativa/
http://heliopaz.com/2008/11/13/midia-ideologia-tendencia-hipocrisia/
http://heliopaz.com/2009/06/16/jornalismo-sindicatos-faculdades-diploma/
http://heliopaz.com/2009/06/18/queda-da-lei-de-imprensa-e-do-diploma-de-jornalismo-tendem-a-melhorar-o-setor/
http://tinyurl.com/lyy3a6
http://www.trezentos.blog.br/?p=1839
Por que diabos as criaturas são induzidas ou esperam ser empregadas ao invés de donas do próprio nariz?! Por que diabos o Santo Graal do bom salário, da fama, da infraestrutura adequada, do conhecimento de gente importante, da aprendizagem e do crescimento profissional é a mídia corporativa?!
Chega de clientelismo, corporativismo, paternalismo, oportunismo, arrogância, sectarismo, presunção e, acima de tudo, ignorância e exclusão feita tanto pela mídia corporativa quanto pelos sindicatos!
[]'s,
Hélio
Facilitando os linques:
http://heliopaz.com/2008/09/22/diploma-de-jornalista-nos-termos-atuais-sou-contra/
http://heliopaz.com/2008/11/02/jornalismo-exigencia-do-diploma-coitadismo/
http://heliopaz.com/2008/11/02/esquerda-nao-sabe-usar-a-internet-nem-fazer-midia-alternativa/
http://heliopaz.com/2008/11/13/midia-ideologia-tendencia-hipocrisia/
http://heliopaz.com/2009/06/16/jornalismo-sindicatos-faculdades-diploma/
http://heliopaz.com/2009/06/18/queda-da-lei-de-imprensa-e-do-diploma-de-jornalismo-tendem-a-melhorar-o-setor/
http://tinyurl.com/lyy3a6
http://www.trezentos.blog.br/?p=1839
Na questão de opinião a respeito da exigência de diploma para exercício de jornalismo sou contra. Simples assim.
Não vejo porquê proibir quem quiser trabalhar em jornal ou revista pela pessoa não possuir educação superior reconhecida formalmente.
Se a pessoa for muito tosca vai ser difícil manter o emprego.
Se for mal-educado pode ser processado com ou sem diploma.
Concordo com o Zealfredo.
Se uma mídia qualquer precisar por exemplo de um físico ou um biólogo para trabalhar periodicamente na área de divulgação cientifica, como ficaria sua situação cujo currículo está limitado à sua área específica? Terá que correr atrás de mais alguns períodos na Faculdade de Jornalismo?
Ah, sim, Hélio. Belas provocações.
E o texto da Ivana Bentes (o último desta lista) é bem interessante.
Agora, comentando o tópico do "post" propriamente dito, a questão da ministra fascista não me supreende.
Os neo-fascistas da Alianza Nazional (ou Nazionale?) estão por aí faz tempo, e sempre se assumiram como fascistas. Nada demais que façam agora todos os rituais.
Pena que o fascismo italiano não tenha sido proscrito como o Nazismo na Alemanha. Mas há que se dizer que embora tenha perseguido e, inclusive matado, opositores, que incluíam comunistas, socialistas, anarquistas, democrata-cristãos, etc, Mussolini não chegou a criar campos de extermínio. As perseguições eram baseadas em critérios políticos, não raciais.
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