“Camila Nunes Dias [socióloga, doutoranda da USP] constatou que o ‘Partido’ se encontra hoje estruturado de maneira empresarial e com domínio completo sobre os presídios paulistas. Cada um deles é gerenciado pelo ‘piloto’, que se reporta à cúpula de 18 líderes. Fora das prisões, seus representantes são os ‘torres’, com jurisdição sobre cada área de código DDD do Estado de São Paulo.
Não foi só o número de homicídios que recuou, mas também o de rebeliões e assassinatos dentro das penitenciárias. A violência aberta tornou-se contraproducente para os negócios do PCC e hoje vigora mais como ‘ultima ratio’, medida excepcional. Para matar, todo irmão precisa de autorização da direção do Partido.
O texto continua no blog do Luís Nassif.
Um comentário:
E o "post" tem uma lembrança interessante, lembrando que na Itália e no Japão, por exemplo, as máfias "convivem" com o estado.
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