Luís Brasilino e Renato Godoy de Toledo,
Da redação
O MST admite ter destruído 2 hectares de plantações de laranja da empresa Cutrale. No entanto, foram imputados ao movimento outras atitudes que ele nega, tais como a destruição de tratores, roubo de combustíveis e furto de pertences pessoais de trabalhadores da fazenda.
"A gente fica bastante sentido da imprensa ter dito isso. Estamos atrás de terra e não de outra coisa. Teve gente que não era do movimento, gente da cidade, que não sabíamos nem quem era. E falavam que estavam 'só dando uma olhada...'", conta Cristina, do acampamento Rosa Luxemburgo, que participou da ocupação na Cutrale, mas prefere não revelar o sobrenome.
O MST cobra das autoridades uma investigação independente sobre o que aconteceu na área. A assentada Andréa do Carmo Pio, que também participou da ação, reforça que não sabe o que ocorreu depois que as famílias deixaram a ocupação. "Eles [polícia e funcionários da Cutrale] forjaram isso para queimar a imagem do movimento, não são burros. Nós deveríamos ter um advogado para vistoriar", lamenta.
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