domingo, 25 de outubro de 2009

A DITADURA DO OMBUDSMAN


Recife (PE) - Qualquer pesquisa na internet informará que ombudsman é uma palavra sueca que significa representante do cidadão. E que a Folha de São Paulo foi o primeiro jornal brasileiro a ter algo semelhante, o seu próprio ombudsman, que deveria ser um profissional dedicado a receber, investigar e encaminhar as queixas dos leitores; realizar a crítica interna do jornal e, uma vez por semana, aos domingos, etc. etc. Vamos ao ponto e ao fato, agora.

Em 29 de julho de 2009, lancei o livro “Soledad no Recife” em São Paulo. O livro narra os últimos dias de Soledad Barrett, a militante socialista que teve a infinita infelicidade de ser mulher do Cabo Anselmo, pois grávida foi entregue por ele ao assassino Fleury. Que a executou sob torturas, a ela e a mais cinco militantes, em 1973. Isso é histórico. O livro, uma recriação literária em cima de pessoas, depoimentos e papéis, expõe o caráter da traição dc Anselmo, em um momento que não poderia ser mais inconveniente para ele.

Vejam o texto completo em Direto da Redação

Um comentário:

José Elesbán disse...

O Uraniano Mota pode se considerar feliz. Talvez por ele ser relativamente conhecido, e já ter publicado este livro, pelo menos recebeu uma resposta formal, mesmo que não tenha servido para nada.
O Sr. Carlos Eduardo Lins da Silva foi o único dos recentes ombudsmans da Folha que já deixou e-meios meus sem respostas. Me lembro de ter escrito ao Marcelo Beraba, e ao Mário Magalhães, e recebido, pelo menos as respostas formais como esta recebida do Uraniano.
Talvez no período do Carlos Eduardo tenham aumentado as demandas dos leitores ("ditabranda", Lina Vieira, gripe suína,...)