sábado, 31 de outubro de 2009

Machismo na Uniban: Existe limite para a imbelicidade?

A Uniban pediu ao site YouTube a remoção de todos as imagens com o incidente envolvendo uma aluna que foi ao campus de São Bernardo do Campo (SP) usando roupa curta. A confusão, no dia 22 de outubro, foi filmada e postada no site no dia seguinte. Os vídeos mostram a jovem sendo hostilizada e tendo de deixar a faculdade com escolta da PM. Em artigo, o diretor da União da Juventude Socialista (UJS) Fernando Borgonovi considera que a perseguição à estudante "revela a desumanização das relações".

Com o perdão do fatalismo, acabo de ter a impressão de que os cavaleiros do apocalipse estão em marcha sobre a avenida Paulista. A irracionalidade - para não dizer a imbelicidade - coletiva atingiu seu ponto alto nesta semana, no campus ABC da Universidade Bandeirantes - Uniban, e daqui para frente tudo podemos esperar.

Vamos aos fatos. Aconteceu o seguinte: uma moça apareceu para a aula de vestido curto. Foi o seu "pecado". Bastou isso e uma horda de bárbaros passou a segui-la e ofendê-la pelos corredores daquilo que deveria ser um estabelecimento de ensino. Pasmem: a moça foi obrigada a sair do campus escoltada pela Polícia Militar, coberta por um guarda-pó (esses aventais de professor) e coberta pelos gritos da massa: "Puta", "Puta"!, urravam os imbecis.

Vejam o texto completo no PORTAL VERMELHO

2 comentários:

Francisco Goulart disse...

Os universitários costumavam ter um comportamento de vanguarda em relação a costumes e a lutas contra quaisquer tipos de discriminação, além de terem sido, no Brasil, grandes instigadores da luta contra a ditadura militar.
Não sei o que é essa tal de Uniban, porém seus alunos são uns imbecis.
Nunca contratarei alguém saído dessa merda.

zejustino disse...

Não parece ser uma Universidade. A impressão que dá é que as crianças de uma creche são mais maduras que a molecada degenerada que agrediu a moça.

Deve ser alguma dessas faculdadezinhas merrecas que distribuem diplomas a tortos e a diretões. Formação mesmo, para encarar a sociedade como um cidadão maduro, responsável e tolerante com as diferenças, não há nenhuma. O sujeito está lá só para levar um canudo (êpa!) e sair por aí arrotando que é diplomado.