Nova York, 18/5/2010, (IPS) - Israel entra na Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) graças à grande e imperturbável assistência dos Estados Unidos.
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A organização ignorou sua própria orientação quanto à entrada de Israel, a que declara que o Estado judeu deve demonstrar seu compromisso com uma democracia pluralista baseada no estado de direito, disse a analista Nadia Hijab, pesquisadora do Instituto de Estudos Palestinos. Numerosas organizações de direitos humanos acusam Israel de violar os princípios básicos da democracia, como os direitos civis e políticos, a liberdade de imprensa e a proteção da população que vive em territórios ocupados.
A coalizão internacional Boycott, Divestment and Sanctions National Committe (BNC, sigla em inglês de Comitê Nacional de Boicote, Desinvestimento e Sanções) enviou à OCDE uma lista de 17 pontos sobre as diferentes formas com as quais Israel viola o direito dentro e fora de seu território. A União Europeia previa melhorar suas relações com Israel, mas interrompeu a iniciativa após o início do ataque em grande escala contra Gaza, disse Hijab em um artigo publicado na Agence Global. Numerosas organizações laicas e religiosas, incluídas três israelenses – B’Tselem, HaMoked e Médicos pelos Direitos Humanos – pressionaram para evitar que se avançasse nesse sentido, acrescentou.
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