sábado, 10 de julho de 2010

Neoliberalismo obrigatório

“Inclina a cerviz, altivo sicambro; adora o que queimaste e queima o que adoraste”, ordenou o bispo Remígio ao bárbaro Clóvis quando este teve de se converter ao cristianismo para ser rei de França. E isso mesmo parecem ter exigido ao social-democrata José Luis Rodríguez Zapatero os chefes de Governo do Eurogrupo, em Bruxelas, a 7 de Maio passado, quando se juntaram ao Fundo Monetário Internacional (FMI) e aos mercados financeiros para o obrigar a renegar toda a veleidade social, e a converter-se imediatamente ao credo neoliberal. Artigo de Ignacio Ramonet

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