Heroína afegã nos vôos que regressam da frente. A notícia reforça a suspeita sobre os interesses econômicos reais que há por trás da guerra do Afeganistão.
A notícia, difundida nesta segunda-feira pela BBC, de que vários militares britânicos e canadenses tem sido acusados de transportar heroína para a Europa aproveitando a falta de controle nos vôos militares
O tráfico "militar" de heroína descoberto entre as bases da OTAN ao sul do Afeganistão (Helmand e Kandahar) e o aeroporto militar de Brize Norton (Oxfordshire, Inglaterra), será considerado com a consabida explicação das "maçãs podres", de um caso isolado que implica a uns poucos indivíduos.
Mas o mais provável é que seja a ponta do iceberg ou, melhor dizendo, as migalhas de um tráfico muito mais importante e organizado que seus principais gestores - militares e serviços secretos ianques - deixam a seus aliados, evidentemente mais torpes que eles na hora de encobri-los.
Há apenas alguns meses que a imprensa alemã havia revelado que uma das principais agencias privadas de "contratatistas" encarregada da logística das bases da OTAN no Afeganistão, Ecolog, suspeita de vínculos com a máfia albanesa, estava
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