PL / MARIELOS MONZON – Após o terremoto que assolou o Haiti foi detido um grupo de 10 ianques, pertencentes à igreja batista do sul, que tentaram retirar desse país 33 órfãos até uma inexistente casa-lar na República Dominicana.
Após comprovar-se que todos as crianças tinham familiares vivos e que se tratava de roubo de menores, os membros do grupo foram encarcerados e manifestaram ser "simplesmente 10 cristãos obedientes ao chamado de Deus".
A vigorosa estrutura das igrejas evangélicas ianques - com o poder político e econômico que as caracteriza - e vários congressistas e senadors que os representam conseguiram que as autoridades haitianas os deixassem em liberdade, e continuaram com a pressão para declarar como caráter urgenge as adoções internacionais no Haiti. Antes da tragédia haviam assinalado que na ilha caribenha havia mais de 400 mil órfãos, ao que a Unicef respondeu que poderia haver 50 mil crianças sem pais.
Uma das principais figuras do movimento para adoção é a senadora democrata por Luisiana, Mary Landrieu, que no meio da polêmica declarou à agência AP que não mudaria sua opinião, a Unicef teria numerosas dificuldades para obter o apoio do Congresso ianque.
Vejam o texto completo (espanhol) em CONTRAINJERENCIA
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