A longa agonia do arcabouço ideológico neoliberal registrou mais um espasmo pedagógico.
Na terça-feira (5) governantes e autoridades financeiras da União Européia rangeram e rugiram diante da decisão da agencia de risco Moody's, que reduziu a classificação dos títulos da dívida portuguesa para a categoria ‘junk’ (lixo).
Lisboa acaba de obter um socorro de 78 bilhões de euros, em três anos, em troca de um pacote de ajuste que o próprio primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, direitista assumido, admite ser um gigantesco contrato de recessão com o futuro. A exemplo do que faz a Grécia, a auto-imolação lusa inclui demissões, cortes de gastos em áreas essenciais, aumento de impostos e privatização, inclusive da tevê pública portuguesa.
Inútil. O veredito da Moody’s baseia-se na constatação de que o sacrifício não será suficiente porque não é viável.
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2 comentários:
Inútil!
Os patrícios vão comer o pão que o DEMO (êpa!) amassou.
Cá em nossa terrinha, o DEMO (êpa, novamente!) amassou mas teve que enfiar pelo próprio rabo e dos coleguinhas de bico, digo, chifre grande, depois de 2002.
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