Troy Anthony Davis era um homem inocente. E, como todas suas apelações e
evidências que colocavam em dúvida sua culpa foram negadas pelo estado
da Geórgia e pela Suprema Corte dos Estados Unidos, ele morreu um homem
inocente. Às 23 horas da cidade de Jackson, onde esperava há 20 anos no
corredor da morte, um coquetel de três substâncias letais foi
administrado intravenosamente no afro-americano de 42 anos. Poucos
minutos depois, Davis foi declarado morto, justiçado por um crime que
certamente não cometeu.
Continue lendo na CartaCapital.
E no Opera Mundi: - UE lamenta execução de Troy Davis e pede fim da pena de morte.
Um comentário:
Outro trecho (da CartaCapital):
"Troy Davis parece ser mais um caso que reflete a realidade racista dos corredores da morte norte-americanos. Cerca de 40% dos condenados a morte no país são negros, proporção que cai para 13% em relação ao total da população do país. Ele enfrentou hoje sua quarta data de execução. As outras três foram adiadas devido a apelações. Numa delas, Davis chegou a estar a duas horas do início do procedimento letal. Desde 1976, quando a pena capital foi restabelecida nos EUA após um intervalo de quatro anos, ao menos oito inocentes foram mortos pelas mãos do estado. Ao que tudo indica, agora são nove."
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