domingo, 29 de janeiro de 2012

A Amazônia, segundo um morto e um fugitivo


Dois homens denunciaram a quatro órgãos federais e dois estaduais uma milionária operação criminosa que rouba ipê de dentro de áreas de preservação da floresta amazônica, no Pará. Depois da denúncia, um foi assassinado – e o outro foge pelo Brasil com a família, sem nenhuma proteção do governo. A partir do relato desses dois homens, é possível unir a Amazônia dos bárbaros à floresta dos nobres



Confira a coluna de Eliane Brum, na Época (via @sergioleo

4 comentários:

José Elesbán disse...

Quase no final da longa e didática coluna de Eliane Brum, há este trecho:

"No laranjal dos Junqueira há gente com MBA pela London Business School, aficionados de Billie Holiday, Norah Jones e Melody Gardot. Há quem toque bateria e pratique windsurf. Outros fazem equitação. Parece difícil unir a fina flor da elite paulista com a fina flor da pistolagem, representada por Augustinho, Netão e Nego Ruberto. Gente que chama grilagem de “condomínio” e gente que semeia cadáveres no meio da rua. É quase irresistível imaginar um encontro. Mas, de fato, se encontram. E é só ligando os pontos que é possível compreender a Amazônia – e o Brasil."

Quando liga a grilagem e a pistolagem na Amazônia à fina flor do agronégocio paulista.

Dona Sra. Urtigão disse...

Pena que isso só vai acabar quando a Amazonia virar um deserto.

José Elesbán disse...

Temo que mesmo após a Amazônia se transformada em deserto, ainda continuarão os assassinatos por conta da posse e exploração da terra.

Anônimo disse...

AINDA BEM QUE NÃO HÁ PETRÓLEO, SENÃO IAM QUERER CONTINUAR A INTERNACIONALIZAR A AMAZÔNIA.

E SERÍAMOS O NOVO GOLFO PÉRSICO!

QUE ALAH PROTEJA AS PETROLÍFERAS E AS INDUSTRIAS BÉLICAS!