No Tribunal de Haia reiniciou-se o processo do general sérvio Ratko Mladic, acusado de genocídio de muçulmanos na cidade de Srebrenica, situada na Bósnia-Herzegovina, em julho de 1995. A dirigente do Centro de Estudos da Crise nos Balcãs junto do Instituto de Pesquisas Eslavas, Elena Guskova, volta a afirmar não ter havido algum facto comprovado do genocídio.
Hoje em dia, a questão de
Srebrenica passou a ser alvo de especulações políticas em que se
encontram envolvidos os próprios sérvios, embora tenham surgido dados
diversos de que os acontecimentos dramáticos ocorridos então eram uma
operação orquestrada pelos serviços especiais muçulmanos.
Vejam mais em Voz da Rússia
4 comentários:
Duas coisas, caro Zé Justino, o linque está quebrado, está apontando para o próprio Blogger.
A outra é que "A Voz da Rússia" nesse caso deve estar no mínio enganada. O massacre de Srebrenica foi amplamente divulgado na época.
Ver, por exemplo, o texto da Wikipédia em espanhol, que é amplamente documentado (o texto em português é muito fraco, o em inglês eu não olhei).
A voz da Rússia é uma lástima em termos de confiabilidade, o que não quer dizer que não possa ser consultada vez por outra.
Prezado Zealfredo,
Fico grato pela sua intervenção. O link já foi acertado.
Sobre as informações sobre o Clinton, veja estes dois trechos:
"O Relatório do Secretário Geral da ONU dedicado à capitulação de Srebrenica (1999) refere que, "segundo alguns sérvios locais, o presidente Izetbegovic tinha conhecimento de uma eventual ingerência da OTAN na Bósnia a acontecer no caso de os sérvios invadirem a cidade e lá matarem ao menos 5000 habitantes".
O facto foi confirmado pelo antigo chefe da Polícia de Srebrenica, Hakie Meholic que, em depoimentos prestados à revista Dani terá citado as palavras de Izetbegovic que dirigira à delegação de Srebrenica: "fiquem sabendo o que me propôs Clinton em abril de 1993 – tomar de assalto a cidade, assassinar cinco mil muçulmanos e provocar assim uma nova intervenção militar".
A notícia vem acompanhada de uma série de informações que -a acreditar numa possível isenção da Wikipédia- podem ainda não ter sido consideradas por esta enciclopédia virtual.
Por outro lado, a notícia chamou a minha atenção imediatamente porque há uma coincidência enorme entre os "massacres" imputados ao governo do Khadaffi antes da invasão pela OTAN e, atualmente, pelo que está ocorrendo na Síria. Este último massacre, por exemplo, ocorreu justamente às vésperas de uma reunião do Conselho de Segurança da ONU.
O anônimo que fez a segunda intervenção está com toda a razão quando diz a respeito da fonte "que não quer dizer não possa ser consultada vez por outra". A confiabilidade das informações, como todos sabemos, deve ser questionável para TODAS as fontes. Particularmente, desconfio principalmente daquelas oriundas do Império.
Não acredito na santidade de Clinton. Acredito que ele possa ter feito até alguma proposta desse tipo.
Toda fonte pode ser questionada, sem dúvida.
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