domingo, 23 de setembro de 2012

EUA sabiam o que ocorria na ditadura argentina, diz autor de documentário sobre as Avós da Praça de Maio

Charlie Tuggle, professor da UNC, defende a abertura dos documentos da diplomacia norte-americana



A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, entrega às Avós da Praça de Maio prêmio de direitos humanos, em dezembro de 2010

É difícil pensar em alguém que não conheça o movimento argentino das Avós da Praça de Maio. Há 35 anos, a organização investiga o paradeiro de cerca de 500 bebês que foram apropriados ilegalmente durante a ditadura militar no país. Pois as abuelas, que recentemente encontraram o 106º neto, passaram despercebidas entre muitas pessoas nos Estados Unidos. Pior: a própria história dos abusos cometidos pelo regime militar argentino é desconhecida entre os norte-americanos. É o que relata Charlie Tuggle, professor de jornalismo da UNC (Universidade da Carolina do Norte - Chapel Hill) e produtor do documentário “Las abuelas de Plaza de Mayo – A busca por identidade”, recém-lançado no país. Segundo Tuggle, a reação ao filme pode ser resumida numa frase: as pessoas simplesmente não sabiam do ocorrido. “Os norte-americanos têm uma ideia muito vaga sobre isso. Somos mal informados sobre o que aconteceu, como isso nos afetou e como estávamos envolvidos”, diz.

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