Brasília - O advogado João dos Santos Gomes Filho tinha todos os
motivos para só pensar em comemorações, ao deixar o plenário do Supremo
Tribunal Federal (STF), nesta terça (23). Com a confirmação da adoção do
in dubio pro reo como critério de desempate, o ex-deputado e
ex-presidente do Diretório Regional do PT no Pará, Paulo Rocha, que ele
defendeu, foi absolvido da acusação por lavagem de dinheiro, a única que
pesava contra ele no julgamento do “mensalão”. Em etapa anterior, seu
outro cliente, o ex-líder do governo na Câmara, deputado Professor
Luizinho (PT-SP), foi absolvido por maioria da mesma imputação, e também
a única contra ele.
João Gomes, no entanto, saiu se dizendo
contrariado como cidadão. Homem de esquerda, embora sem filiação
partidária, chegou a embargar a voz quando, questionado por Carta Maior
sobre qual seria o legado deste julgamento, falou sobre os prejuízos
impostos ao Partido dos Trabalhadores. “Eu, João dos Santos Gomes Filho,
profissional, no patrocínio de dois apontados neste processo, saio
absolutamente tranquilo em relação a eles: fez-se justiça. Mas o todo
desta festa - absolutamente degradante – me machuca enquanto cidadão”,
desabafou.
Vejam mais em CARTA MAIOR
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