Mauro Santayanna
Um
grupo de economistas, vinculados à Universidade de Campinas — em que se destaca
a presença de Luis Gonzaga Beluzzo — acaba de lançar um manifesto em defesa do
humanismo.
O exame da História nos mostra que
os homens nunca foram plenamente felizes. Em todas as épocas houve pestes,
fome, guerras e crimes bárbaros. A vida é uma experiência, ainda não bem
sucedida. O paraíso não é um tempo passado de inocência, que nunca houve, mas
uma esperança que, de uma forma ou de outra, move os humanistas. Há, no
entanto, que reconhecer a evidência de que, hoje, mais do que em qualquer
época, os homens vivem em pânico.
A sociedade está enferma, como
aponta o manifesto de Campinas. Há intencionada banalização da violência. Quando alguém
entra em uma escola e abate crianças — como ocorreu em Columbine, nos Estados
Unidos, e no Realengo — há o imediato
estupor, com a reação emocional da população. Os psiquiatras fazem o
diagnóstico, sempre impreciso, dos assassinos, apontados como enfermos mentais.
Sociólogos expõem as suas teses, que de nada servem, a não ser constatar o
óbvio.
Vejam o artigo completo no JORNAL DO BRASIL
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