Eu disse: morro e não vejo tudo! Mas até aí tudo bem. Afinal, são instituições privadas (já vimos que nem tanto assim). Que se matem por nomes. É problema delas. Mas daí a querer exigir que se mude o nome de competições que nada têm a ver com os jogos gregos?
Quer queiram ou não, COB, CBF e tantas outras, dizem defender o Brasil nas competições. É a bandeira do Brasil que é hasteada e o nosso hino que é cantado quando ganhamos uma competição.
Se é o Brasil que está em jogo, por que o Brasil não pode usar livremente o nome “olimpíada”? A resposta é clara para todo mundo, menos para os engenhosos advogados e dirigentes do nosso “privado” esporte: querem privatizar – e qualquer dia desses conseguem – o nome “Brasil”. Brasil há de virar uma marca da Coca Cola, do MacDonalds, da Nike, ou de quem pagar mais para os comitês.
Já não bastasse o que tem sido feito (aqui), agora mais essa: minha filha não poderá participar da “Olimpíada Nacional de História do Brasil” porque alguns donos das palavras não querem. Essa e tantas outras, tão importantes quanto às olimpíadas esportivas.
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