Damião Paridzané foi ameaçado por um antigo morador de Posto da Mata, uma das comunidades retiradas da terra indígena
Ruy Sposati,
de Campo Grande (MS)
A
paz para os Xavante de Marãiwatsédé ainda parece algo distante. O
cacique da aldeia, Damião Paridzané, sofreu uma ameaça em público no dia
8 de março, pouco mais de um mês depois de finalizada a desintrusão do
território. A terra indígena fica situada nos municípios de Alto Boa
Vista, Bom Jesus do Araguaia e São Félix do Araguaia, nordeste do Mato
Grosso. Os indígenas lutaram por quase meio século para garantir a
permanência na área.
A ameaça aconteceu na área
comercial do município de Bom Jesus do Araguaia. O cacique estava na
cidade com um grupo de jovens guerreiros Xavante. Num momento em que
Damião estava sozinho, foi abordado por um antigo morador de Posto da
Mata, uma das comunidades retiradas da terra indígena. "Ele ameaçou e
culpou o cacique Damião de ter tirado todos os posseiros de lá", relata o
indígena Aquilino Tsere'ubu'õ Tsirui'a.
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