Ivan Richard e Iolando Lourenço
Repórteres da Agência Brasil
Brasília – O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do
Trabalho Escravo, deputado Claudio Puty (PT-PA), acusou hoje (22) os
parlamentares da bancada ruralista de tentarem usar o colegiado para
flexibilizar a legislação que trata do trabalho escravo. Já os
ruralistas argumentam que Puty encerrou os trabalhos de forma
“arbitrária” e “intransigente”.
Como os deputados ligados ao agronegócio eram maioria na comissão,
Puty, com o apoio do relator da comissão, Walter Feldman (PSDB-SP),
preferiu encerrar os trabalhos da CPI sem votar o relatório final para
evitar a aprovação de um relatório paralelo que seria apresentado pelos
ruralistas. Dos 28 membros, 20 tinham ligação com o setor produtivo.
“A bancada ruralista ocupou dois terços do corpo da CPI com uma pauta
que me parece absolutamente descabida para aquela comissão: flexibilizar
leis que protegem o trabalhador rural, propor diminuição da
fiscalização do trabalho no campo e alterar o conceito de trabalho
escravo”, criticou o petista
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