“Fazemos o que queremos, quando queremos”
Há fatos que valem por rios de tinta, milhares de
imagens ou infinidade de bytes. Revelam a verdadeira cara de uma pessoa
ou grupo social. No Norte, no estado do Pará, há apenas duas semanas, a
autoridade local do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
(INCRA) concedeu terra aos mandantes do assassinato, em maio de 2011, de
José Cláudio Ribeiro e Maria do Espírito Santo, um casal de
extrativistas e lutadores pela terra e pela ecologia.
José Rodrigues Moreira,
principal acusado de ser o mandante da morte dos dois assentados e
também pilares da resistência contra o avanço das empresas madeireiras
na floresta amazônica, estava inscrito no INCRA como aspirante a colono, assim como sua esposa, Antônia Nery de Souza. Uma parceria de fato.
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