Entenderam? Vou tentar explicar.
Não é a oposição que não se conforma em ter perdido as eleições de 2014 e não tem paciência para aguardar 2018; é o governo (que ganhou as eleições de 2014) que não tem grandeza de tirar o time de campo, sabendo que poderá voltar em 2018. Em vez disso, tenta cooptar aliados com práticas clientelistas.
Ou seja, apresenta como premissa do modelo brasileiro a fragilização do poder do Executivo. E, depois, afirma que o esforço do Executivo para garantir a governabilidade denota falta de desprendimento.
Nenhuma sugestão sobre como aprimorar o modelo, sobre como reduzir a alta volatilidade da política brasileira, sobre como não transformar cada crise em instabilidade política. Tudo se resume à oposição impichar o governo em crise e o governo, por despreendimento, não reagir.
Leia o texto completo no Blog do Luís Nassif.
Um comentário:
Os juristas ideólogos do impeachment.
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