Ninguém jamais terá a desculpa de dizer que não viu o monstro crescer.
A pregação do ódio no Brasil atingiu um novo pico na escala de barbárie com os panfletos atirados no velório do ex-senador do PT José Eduardo Dutra, em Belo Horizonte.
Ocupantes de uma Saveiro preta jogaram os papeis. Havia policiais de plantão. Antes do ataque, o carro passou três vezes pelo local, afirmam testemunhas. Ainda assim, a PM afirma que não viu nada. Ok.
Um protesto também aconteceu ali. Um sujeito chamado Cipriano de Oliveira, aposentado de 60 anos, resumiu o espírito de porco ao Estadão: “Qualquer momento é momento de mandar um bandido embora. Até no enterro da minha mãe eu faria isso”.
Submetida a uma dieta de ressentimento, desinformação e indignação seletiva, essa escumalha passou a considerar aceitável socialmente conspurcar um enterro e humilhar os familiares e amigos do morto.
Eles são “gente do bem”, segundo a definição imortal do líder dos Revoltados On Line, Marcello Reis, um mussolini para os nossos tempos.
Confira no Diário do Centro do Mundo.
Um comentário:
"O protesto no velório e a tolerância ilimitada que leva ao fim da tolerância"
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