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Santo Amaro da Purificação, terra de Caetano Veloso e Maria Betânia, detém o título de cidade mais contaminada por chumbo de todo o planeta. Durante 33 anos a Companhia Brasileira de Chumbo – Cobrac (controlada pela francesa Peñarroya Oxyde S.A.) despejou ali 490 mil toneladas de rejeitos.
Com excesso de metais pesados na água e no solo registram-se altos índices de anemia, câncer do pulmão, lesões renais, hipertensão arterial, doenças cérebro-vasculares e alterações psicomotoras. Santo Amaro é um eterno “case” para faculdades de Medicina de São Paulo e da Bahia.
O texto do jornalista e escritor Emiliano José, registrado no livro “Os Baianos Que Rugem”, alertava: É na boca do forno, no interior da fábrica, que as conseqüências são mais graves, embora sempre as menos difundidas pela imprensa e até pelos técnicos e autoridades acadêmicas que têm se dedicado ao estudo da poluição pelo chumbo e pelo cádmio.
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