clipped from apocalipsemotorizado.blogspot.com
O automóvel é o único bem privado de uso exclusivamente público. Ninguém compra um carro para deixá-lo na garagem.
Por outro lado, ao contrário de outros bens privados, o automóvel não pode ser consumido por todos, como sonhava Henry Ford. Em São Paulo, apenas 1/3 da população utiliza automóvel para se locomover.
O excesso de carros provoca o caos para todos os habitantes. Atrapalha significativamente o transporte coletivo, polui o ar que é respirado por todos, gera barulho, agressividade e mortes.
Ciente da desgraça, a indústria automobilística e seus associados há muito tempo vêm criando anestésicos para quem está dentro da bolha. Ar condicionado, vidros escuros, equipamentos de som, celulares e até telas de vídeo (ainda que proibidas) equipam os interiores das máquinas de duas toneladas com uma pessoa dentro.
Um comentário:
Só vejo um jeito de dar jeito nisso: é fazer com que o transporte público seja mais confortável, mais seguro, mais rápido, mais freqüente, mais agradável, mais barato do que o auto transporte e ainda ofereça algumas coisas extras, que teriam que ser implantadas e inventadas.Por exemplo, instalar nos ônibus,trólebus,trens, jardineiras e afins essas telas de vídeo que são proibidas nos carros,dispor plugues onde quem levasse fones p/ouvidos poderia escutar músicas ou notícias, os básicos ar condicionado e bancos macios já fazem parte do ítem conforto.
Antes do prefeito Fogaça queimar mais esta boa idéia, comprando os piores ônibus, andávamos nesta direção em Porto Alegre.
Postar um comentário