O cardiologista Adib Jatene, ex-ministro da Saúde do governo Fernando Henrique e pai da CPMF, fez uma defesa do imposto em conversa com Paulo Skaf, presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), durante jantar beneficente para arrecadar fundos para o InCor (Instituto do Coração), informa a colunista Mônica Bergamo na edição da Folha de S.Paulo de hoje.
O cardiologista argumentou com Skaf, um dos defensores do fim da contribuição, que "no dia em que a riqueza e a herança forem taxadas, nós concordamos com o fim da CPMF. Enquanto vocês não toparem, não concordamos. Os ricos não pagam imposto e por isso o Brasil é tão desigual. Têm que pagar! Os ricos têm que pagar para distribuir renda".
Jatene acrescentou: "Por que vocês não combatem a Cofins (contribuição para financiamento da seguridade social), que tem alíquota de 9% e arrecada R$ 100 bilhões? A CPMF tem alíquota de 0,38% e arrecada só R$ 40 bilhões".
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