AGÊNCIA CHASQUE:
A Aracruz Celulose foi citada em um relatório internacional que lista empresas com projetos prejudiciais para a sociedade e para o meio ambiente. O levantamento foi elaborado pelas entidades não-governamentais que constituem a rede Bank Track, como a WWF e a Amigos da Terra Internacional, que monitora o financiamento de grandes projetos por instituições financeiras privadas.
As organizações acusam a Aracruz de provocar impactos negativos no solo, na água e biodiversidade das áreas onde tem plantado eucalipto. Elas lembram os conflitos que a empresa causou com comunidades quilombolas e indígenas no Espírito Santo, Rio de Janeiro e Bahia. O relatório também destaca os projetos da Aracruz para o Rio Grande do Sul, como a compra da Klabin em Guaíba e a aquisição de terras na Metade Sul do Estado. Para a coordenadora-geral do Núcleo Amigos da Terra (NAT) Lúcia Ortiz, o documento é um alerta sobre os prejuízos da expansão das monoculturas.
“Nós achamos interessante que esse conflito todo que não é único ao Rio Grande do Sul nem só à Aracruz, mas ao setor de celulose como um todo e também das monoculturas energéticas, que essas denúncias cheguem à Europa e para os grandes bancos tomadores de decisão”, diz.
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