Em maio de 1995 iniciaram-se na OCDE negociações secretas para um Acordo Multilateral de Investimentos, que abolia a soberania dos Estados, substituindo-a pelas empresas multinacionais. Denunciado o seu teor, dois anos depois, reação popular, principalmente nos grandes países europeus e no Canadá, impediu a tentativa. Muitas de suas cláusulas, no entanto, foram impostas, mediante convênios bilaterais, a países como o Brasil. O governo brasileiro de então, já cooptado pelo Consenso de Washington, abriu, sem reciprocidade, o mercado interno aos estrangeiros. Desnacionalizou empresas estatais estratégicas – em troca de moedas podres e com financiamento público – e estimulou, direta e indiretamente, a transferência de grande parte do parque industrial privado ao controle externo. Leia o artigo de Mauro Santayana no JB .
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