Jamais se fez e provavelmente jamais se fará um jornalismo que cubra seriamente crimes cometidos por marginais pobres. Numa cidade como o Rio, os jornais não teriam espaço para outras notícias. São os mortos e criminosos anônimos do dia a dia que não dão leitores. Quando o crime acontece acima da classe média, porém, quando deixa o drama para invadir a tragédia, dificilmente abandona a primeira página. O assassinato da menina Isabella em São Paulo é uma tragédia e os personagens centrais são conhecidos. Fazem parte da mitologia. Leia o artigo de Fausto Wolff no JB.
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