SÃO PAULO - Um mínimo de 28 anos e um máximo de 116 anos de prisão é o que o Ministério Público Federal (MPF) pediu ontem à Justiça como pena para Eliana Tranchesi e Antônio Carlos Piva de Albuquerque, donos da Daslu. Quase três anos depois de a operação Narciso ter sido deflagrada contra um suposto esquema de contrabando, falsificação de documentos e sonegação de impostos, o procurador da República Mateus Baraldi Magnani entregou suas alegações finais da acusação no processo. Mais do que a condenação, ele quer uma pena dura para os réus.
Magnani afirma ainda que a Daslu "praticamente não tinha livros contábeis". "O poder econômico, a projeção social e o poder político talvez tivessem alimentado durante muito tempo a crença na impunidade." Eliana e Albuquerque, que é seu irmão, negaram as acusações durante interrogatório judicial.
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