quinta-feira, 1 de maio de 2008

Governo fica esperto com a Raposa

Ministérios da Justiça e da Defesa anunciam pacote de medidas para coibir atuação de ongs “ambientalistas” que servem de fachada para camuflar roubo de pedras, metais preciosos e de biodiversidade, além de promover pesquisas clandestinas e mapear nossos recursos naturais a mando dos cartéis estrangeiros.

“O Exército costuma ser barrado quando quer entrar numa reserva”, denunciou esta semana em entrevista a O Estado de São Paulo o deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB).

“No caso da Reserva Raposa do Sol, se a demarcação incluir os 150 quilômetros da terra que corre junto à fronteira da Guiana e da Venezuela, a ação do Exército fica muito dificultada, a fronteira não poderá ser vivificada. A melhor forma de controlar uma região fronteiriça é construir municípios na área, povoá-la, preenchendo-a com a presença de brasileiros índios e não-índios, gente que trabalhe, produza, que gere atividade econômica, política, social e cultural”.
Leia mais na Hora do Povo. Dica de João Lobo.

Um comentário:

Anônimo disse...

"A melhor forma de controlar uma região fronteiriça é construir municípios na área, povoá-la, ... gente que trabalhe, produza, que gere atividade econômica, política, social e cultural”.

Seguindo este raciocínio, o melhor é destinar áreas da região para a Reforma Agrária. O MST tem muito mais condições de povoá-la e defendê-la do que meia dúzia de grileiros. Além do fato de que, em assentamento de sem terra, o "aparato repressivo do Estado" entra e sai na hora que bem entende.