Em 2003, a BrT e Mangabeira, que morava em Massachusetts (EUA), assinaram um acordo pelo qual o filósofo serviria como um fiel depositário ou procurador da empresa ("trustee"). Sua atuação seria em ações judiciais da BrT contra a Telecom Itália e os dirigentes da mesma companhia, contra o grupo holandês Stet International e contra os fundos de pensão Previ (fundo de previdência dos funcionários do Banco do Brasil), Petros (fundo dos funcionários da Petrobrás) e Telos (fundo dos funcionários da Embratel).
Conforme o combinado, Mangabeira poderia processar, negociar e estabelecer acordos dentro desses casos, fazer empréstimos e contratar serviços em nome da empresa. O acordo que lhe dava esses poderes tinha prazo de 20 anos.
Apesar de ser sócio minoritário da BrT, o Opportunity, de Dantas, tinha poderes para remover Mangabeira --e qualquer outro "trustee" que assumisse o cargo-- a qualquer momento. Dantas e Mangabeira são amigos.
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