Com oito candidatos para escolher, o eleitor paulistano não tem por que reclamar de falta de alternativas para dar seu voto na eleição para prefeito de São Paulo. No Rio de Janeiro, em Porto Alegre, na maioria das cidades grandes e em grande número das médias e pequenas, os números são parecidos.
No entanto, uma análise rigorosa mostrará que, de fato, só existem duas propostas na praça: de um lado, as propostas dos "partidos da ordem", talhadas para não entrar em choque com os interesses do grande capital monopolista; de outro lado, as propostas dos partidos de esquerda, cujas soluções balizam-se pelos interesses da classe trabalhadora.
Contudo, o eleitor encontrará grande dificuldade para discernir entre umas e outras porque a burguesia dispõe de um aparato de mídia que dificulta a percepção das diferenças.
O formato dos programas de debates entre os candidatos faz com que o confronto entre as propostas dos candidatos gire exclusivamente em torno de soluções ditas "técnicas". O propósito evidente é fazer o eleitor crer que não pode haver soluções para seus problemas fora da ordem capitalista.
Texto completo no Correio da Cidadania.
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