sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Enquanto comemora-se a posse de um presidente negro nos EUA, elite governamental mineira pratica impunemente o racismo

Na última sexta feira (16), enquanto o mundo inteiro preparava-se para a posse do primeiro presidente negro eleito nos Estados Unidos, comemorando o avanço e amadurecimento de uma sociedade que já foi considerada uma das mais racistas do mundo, em Belo Horizonte, capital mineira, uma funcionária do primeiro escalão do governo praticava impunemente o racismo.

O segurança Antonio Carlos de Lima, funcionário de uma loja na região da Savassi, área nobre da capital, ao cumprir seu dever solicitando à secretária do vice-governador de Minas Marcela Amorim Brant, filha do ex-deputado federal Roberto Brant, para que não estacionasse seu veículo em local proibido, de uso exclusivo da loja, recebeu como resposta diversas ofensas, em clara prática de preconceito racial. "Seu crioulo, seu macaco, ja dei queixa de você lá dentro da loja".

Chamada, a Polícia Militar compareceu ao local colhendo depoimentos e o testemunho de quem presenciara o fato, encaminhando a secretária do vice-governador e o segurança para a delegacia.


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