Por Marinilda Carvalho em 21/1/2009 | |
Nos Estados Unidos, todos pareciam súditos aos pés do novo imperador – nas ruas ou atrás dos microfones. A tão aguardada posse de Barack Obama ganhou cobertura monárquica das redes de TV e dos sites da internet americanos, que não queriam perder um só momento desse "dia histórico", "inesquecível", "emocionante", "fantástico", "fabuloso", como não cansaram de repetir os apresentadores, até mesmo na ultraconservadora Fox News. A festa não foi a maravilha que os organizadores imaginaram: o trânsito deu nó no entorno da cidade, o metrô não deu conta da multidão, celular não deu sinal de vida, internet não deu conexão, o senador Ted Kennedy não deu conta da emoção e passou mal no Capitólio, o vestido da primeira-dama, Michelle, deu pouco ibope e o presidente da Suprema Corte deu uma derrapada feia na hora do juramento (oath moment), complicando o instante de glória do presidente, coitado, num tropeço que na rede acabou apelidado de "oops oath"; mas, como ressalvaram todas as matérias, nada que estragasse o brilho "desse dia histórico". Obama recebeu a "coroa" cercado de boa vontade.
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quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
A mídia aos pés do “imperador”
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