terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Os efeitos da bomba de tungstênio



Embora o governo de Israel descarte qualquer deslize, os médicos que atendem os 5000 feridos que os ataques já produziram estão intrigados com explosivos desconhecidos, em particular com um tipo de bomba que produz ferimentos gravíssimos, que ninguém sabe como tratar — e que pode levar, mais tarde, à morte das vítimas.
Erik Fosse, médico noruguês que há três décadas atende vítimas de guerra, diz que o Exército de Israel tem usado bombas “DIME” (sigla em inglês para material explosivo inerte e denso) destinadas a produzir intensa explosão num espaço pequeno. Elas são feitas com pó de tungstênio, que se espalha pelo corpo e se mistura com os tecidos, tornando difícil que se faça qualquer tratamento, até porque não se consegue descobrir a causa dos ferimentos.
Imagina-se que esssa bombas foram produzidas para alvejar militantes e dirigentes do Hamas em seus esconderijos. Despejadas sobre Gaza por aviões com controle remoto, explodem em edifícios que são ocupados pela população civil, atingindo grande quantidade de mulheres mulheres e crianças.
Algumas pessoas “perderam suas pernas, “diz o médico, entrevistado pelo Indepedent. “Parece que elas foram cortadas fora.”

Trecho de notícia do blog de Paulo Moreira Leite, da revista Época, citado aqui porque reproduz notícia já citada neste blog. Em mais de um local inclusive. Texto completo .

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