quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

REPÓRTER DA GLOBO NO ORIENTE MÉDIO SERVIU O EXÉRCITO DE ISRAEL



Correspondente da Globonews e do jornal O Globo não esconde seu desprezo pelos palestinos e diz que árabes são "burros" e "mentirosos"
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Antes de ser a titular do blog "O outro lado da Terra Santa (o Oriente Médio que você nunca viu)", abrigado na versão online do jornal O Globo, a carioca Renata Malkes manteve um outro blog, chamado "Balagan", que - ela mesma esclarece - significa "bagunça". Se você clicar aqui, verá que ela abandonou o blog, retirando de circulação todo o conteúdo postado. Mas, graças a uma engenhoca chamada Wayback Machine, todas as barbaridades que a jornalista escreveu de 2002 a 2007 ficaram arquivadas, para a sorte dos céticos (clique aqui para comprovar).

6 comentários:

Anônimo disse...

Vc não sabe o que é terrorismo.

José Elesbán disse...

Atenção, anônimo, se nós não sabemos, tu tens plena condição de nos explicar pelos comentários.

José Elesbán disse...

Agora, muita calma nesta hora. Renata Malke, pode ter tido momentos anti-árabes, ter dito que Chávez era a favor dos "brimos" (e ele é mesmo. Foi o único governante que cortou relações com Israel. Egito e Jordânia, por exemplo, não fecharam embaixadas, nem "chamaram seus embaixaodres para consultas", como fez a Mauritânia).
Mas ela também escreveu isto:

"Saturday, January 20, 2007

Hebron: about growing up, thinking and changing
It's always wierd to look behind and see how we change during the years. You feel kind of ashamed for being stupid, but on the other hand, proud for having developed and being mature afterwards. I looked for a link to open this post and I found it. This is what I wrote four years ago, in December 2002, when I first went to the West Bank city of Hebron. I remember each second of this trip, cause that day deeply changed my life. From that day on, I started a long process of thinking and rethinking reality and I'm not done yet, although I think I'm a much better human being right now.

Four years have passed and I hadn't returned to Hebron again. The city doesn't attract much attention from the press inspite of being one of the most tense places in the West Bank, in which Jews and Palestinians confront every day. Last week there I was because of the video in which the Jewish settler Efrat Alkobi harasses and curses a Palestinian family in the city. Please, take a moment to read the report in English and WATCH THE VIDEO. Just click here. A horrible shame. No words to describe what you can see there. Check out this other report to understand what goes on there.

Anyway... We went to Hebron to report about this story and I felt so much tension that I came home emotionaly destroyed. There are checkpoints in each corner. Palestinian kids walk around under the eyes of Christian international volunteers. Jewish settlers sometimes provoke them in front of us in clear and good English to be sure everyone understands "Don't believe a word they say. They are anti-semites who want to expell us from Hebron". God... Tension, tension, tension. We tried and managed to visit Mr. Abu Aysha family. I't was quite shocking to see the number of complaints they presented to the police in the past few years. Shocking to see they definitely live in a cage because of the violence from the jewish neighbours. Shocked to see so much hate, intolerance. Is a word like "sharmuta" (son of a bitch, in Arabic) to be in a religious jewish mouth? I talked a lot to the soldiers who patrol the area as well. All of them say the same "the situation here sucks, people are shitty and I look forward to getting out of here". When something like in the video happens, most of the time, the soldiers cannot interfere because they are military, not policemen. One of the guys explained that as a militar, he cannot interfere as he doesn't have the power to arrest, he cannot touch a civilian. If he does so, the settlers complain about him in the Army and they can be judged and arrested. Sighs.

We talked a lot to the settlers as well. What came first? The chicken or the egg? The exchange of accusations upseted me. That's what I felt. Instead of trying to be better humans, people use religion in order to attack, to destroy and to make life harder. I'm fed up with it. Many thoughts, but no wish to write about it anymore.

The pic is the "cage" in which Abu Aysha family has to live in order to protect their home from all the stuff the neighbours throw on them. There are some Hebron pics on my Flickr."

José Elesbán disse...

Ou seja, ela é uma brasileira de ascendência judaica, que ficou feliz de morar em Israel, e mesmo servir o exército lá. Como, aliás, devem fazer centenas de outros judeus-brasileiros.
É possível ver algumas fotos suas no Flickr , e ela não parece fundamentalmente diferente de qualquer outra jovem, ou já nem tão jovem assim, garota tentando viver a vidinha dela.
Seria melhor mais transparência, por parte de seus empregadores, mas nós sabemos que transparência não é o forte das Organizações Globo.

José Elesbán disse...

Ou seja, tanto quanto possível, sejamos mais celebrais e menos figadais.

zejustino disse...

Prezado Zealfredo,

Seu comentário sôbre a tal jovem em relação ao serviço prestado ao exército e sua condição de jornalista da Globo no local já é o bastante para mim em vê-la como suspeita e parcial em suas reportagens. Aliás, ontem à noite a Globo News dedicou-lhe uma boa fatia do jornal para nada. Enquanto falava abobrinhas, víamos ao fundo o bombardeio aéreo israelense com aqueles artefatos múltiplos que não discriminam cidadãos comuns de militantes do Hamas.

Uma das abobrinhas da tal "jornalista" era a censura (palavra que não foi usada por ela) imposta pelos militares aos jornalistas que estão na região. Considero uma "abobrinha" porque não houve o menor sinal de indignação que seria no mínimo o normal para um profissional da informação.

Se ela ultimamente vem percebendo que a política de Estado israelense fere profundamente a cultura judia, principalmente a da pós II Grande Guerra, deveria então pular fora da Globo para não contribuir com a mentira deslavada que as agencias comprometidas estão espalhando pelo mundo.

Quanto ao "anônimo", é um anônimo. Afirma que não sabemos o que é terrorismo. Então, o "anõnimo" não viveu no Brasil de 1964 a 1981. O "anõnimo", que se manifesta oculto como todo terrorista, parece ou finge não entender o terrorismo imposto pelo Estado de Israel. O "anônimo" é mais um que tenta implicitamente culpar os militantes do Hamas pelo início da bagunça (créditos para a mocinha da Globo).