Com os olhos voltados para a humanidade, o FSM de Belém buscava fazer história, tal como os que o precederam. O de 2001 foi um marco, conseguindo reunir movimentos e entidades do mundo todo, fazendo o contraponto ao neoliberalismo e ao pensamento único. O segundo, em 2002, se amplia e mostra seu potencial de critica ao modelo neoliberal, mesmo tendo ocorrido logo após os atentados de 11 de setembro e de toda a repressão desencadeada pelo governo Bush sobre os que se lhe opunham. Em 2003, enfrenta uma grande discussão, a partir da carta de princípios: a participação dos governantes. Lula, acabava de ser eleito e, indo para Davos, passa em Porto Alegre e é recebido em uma grande manifestação. Conta também com a presença de Chavez. Organiza também a maior mobilização desde a Guerra do Vietnã, contra a Invasão do Iraque. Em 2004, vai para a Índia se internacionalizando e se popularizando. Em 2005, com 155 mil inscrições e em torno de 180 mil participantes é o maior evento mundial contra o neoliberalismo. 2006 é o fórum policentrico (Américas, Ásia e África). Nas Américas ocorre em Caracas, fortalecendo Chavez no enfrentamento ao Império, contando com uma participação de 80.000 pessoas. Em 2007, é a vez do continente Africano, indo para o Quênia.
Em termos numéricos, seu sucesso é absoluto. No FSM da Amazônia os números são também expressivos: 133 mil pessoas inscritas de 142 países, sendo 15 mil no acampamento da juventude, e em torno de 150 mil pessoas envolvidas. Teve 5.808 entidades e organizações inscritas. A América do Sul contou com 4.193, a África com 489 organizações, a Europa com 491. A Ásia teve 334, a América do Norte 155, América Central 119 e a Oceania 27.
Texto completo em O Pensador Selvagem.
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