sábado, 14 de fevereiro de 2009

Saúde: Privatização, mais um placebo do que uma panacéia

Os países do Norte rico e o Banco Mundial deveriam deixar de promover a privatização dos serviços de saúde nas nações pobres, devido aos maus resultados desse enfoque, alertou a organização humanitária Oxfam Internacional. O informe “Otimismo cego; Desafiando os mitos sobre a saúde privada nos países pobres” oferece abundante evidência sobre o péssimo rendimento das iniciativas de saúde conduzidas pelo setor privado em todo o mundo, defendidas durante décadas pelo Banco Mundial e pelos países doadores.

“A visão romântica sobre os serviços privados de saúde está completamente divorciada dos fatos”, disse Anna Marriott, autora do documento, de 52 páginas. “O Banco e outros doadores devem deixar para trás o otimismo cego em relação ao mercado. A atenção universal à saúde somente se consegue com a intervenção do governo nos serviços”, afirmou. O Banco Mundial costuma lamentar o fracasso dos serviços públicos de saúde nos países pobres, apesar de ser em parte responsável por isso, ao condicionar seus empréstimos ao setor estatal a reduções de gastos e ambiciosas reestruturações.


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