Muitas vezes para se entender melhor os dias de hoje é importante mergulhar em fatos da história. No caso brasileiro, o início dos anos 50 é sintomático. Recentemente, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, cuja gestão foi uma das maiores tragédias da história republicana, voltou-se contra a Era Vargas. Cardoso queria a todo custo acabar com os resquícios desse período, não só privatizando estatais a preço de banana, como também flexibilizando a legislação trabalhista. Neste caso, não teve força política. Hoje, alguns empresários que se consideram modernos e têm muito espaço na mídia continuam a pressionar no sentido de alcançar o objetivo contra os trabalhadores.
Vargas, mesmo não sendo de esquerda, teve um destacado posicionamento antiimperialista, como demonstra a sua carta-testamento divulgada logo após o suicídio em 24 da agosto de 1954, provocado pela direita então conhecida como entreguista. Getúlio na ocasião não foi entendido por alguns setores que se consideravam revolucionários.
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Um comentário:
Bah! Este texto é um belo resgate histórico do uso da carta-testamento por oposicionistas de Fulgêncio Batista na década de 1950.
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