“US$ 2,5 trilhões é menos do que o preço excedente que a população é manipulada todo mês para pagar por um barril de petróleo”, afirma Davis, ao ressaltar que tais roubos ocorrem na ICE (Intercontinental Exchange).
Criada em 2001, a ICE possui como fundadoras as petrolíferas BP (British Petroleum), Royal Dutch Shell e Total, além dos bancos Morgan Stanley, Goldman Sachs, Deutsche Bank e Société Générale. A bolsa é sediada em Altanta, nos EUA, mas a regulação norte-americana passa longe das negociações.
Tamanha falta de regulação gera as chamadas dark pools of liquidity, ATS (Alternative Trading Systems) usados por traders que procuram movimentar grandes quantias sem revelar as operações no mercado aberto. Como decorrência, a especulação toma forma, e explica como o barril de petróleo saltou de US$ 40,00 para US$ 80,00 somente este ano, em meio à fraca demanda física pela commodity.
Á procura da verdade, Davis mostra que investigação do Congresso dos EUA datada de 2003 descobriu como a ICE é usada para facilitar negociações “round trip” (viagens de ida e de volta), nas quais uma firma “A” vende energia para uma empresa “B”, que vende novamente o mesmo montante de volta para a firma “A”: o resultado real é nulo, mas o sinal ascendente para os preços do petróleo não.
Confira sobre Dubai e uma fraude no preços do petróleo no blog do Luís Nassif.
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