Existem duas maneiras de se ver um filme como “Avatar”. A primeira é como pura peça de entretenimento da indústria cultural estadunidense e aí encher o texto com termos como “revolução digital” e outras tecno-baboseiras que vem junto com as suas campanhas publicitárias milionárias e são repetidas mundo afora pelos patéticos profissionais da opinião doutrinados pelo sistema. Outra é analisá-lo como o produto cultural de uma sociedade de consumo decadente e doente. Eu prefiro a segunda. Assim, a partir dessa visão, “Avatar” expõe e reforça tudo que existe de mais desprezível e grotesco nessa sociedade e funciona como uma verdadeira máquina de ludibriar e entorpecer mentes a fim de deixá-las conformadas e amorfas frente à dura realidade que as cerca.
Vejam o texto completo na Revista Fórum
2 comentários:
O original do cara é do blog Tudo em Cima.
Mas eu gostei muito do filme. Possivelmente venha a escrever algo positivo sobre ele no Voltas em Torno do Umbigo.
Não concordo com essa análise do cara. Gostei do filme.
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