segunda-feira, 26 de abril de 2010

No Iraque as Mulheres sentem a falta de Saddam

Abdu Rahman, Dahr Jamail
Fonte: Inter Press Service (IPS) | Tradução de F.Macias

Durante o governo de Saddam Hussein, as mulheres funcionárias da administração pública tinham um ano de licença de maternidade; agora foi reduzida para seis meses. Pela Personal Status Law (Lei do Estatuto Pessoal)em vigor desde 14 Julho de 1956, quando os Iraquianos derrubaram a monarquia Britânica instalada, as mulheres iraquianas gozavam da maior parte dos direitos que gozavam as mulheres ocidentais.

Agora elas têm o Artigo 2º da Constituição: “O Islão é a religião oficial do estado e é a fonte basilar da legislação” O artigo A acrescenta “Nenhuma lei pode passar, se contrariar as leis incontestáveis do Islão”. À luz deste artigo, a interpretação dos direitos das mulheres fica a cargo dos chefes religiosos – e muitos deles estão sob influência do Irão.

“Os ocupantes norte americanos decidiram deixar cair os direitos das mulheres”, disse Yanar Mohammed que lidera a campanha pelos direitos das mulheres no Iraque. “Grupos políticos islâmicos tomaram o sul do Iraque, ali detêm completamente o poder e usam o apoio financeiro do Irão para recrutar tropas e aliados. O apoio financeiro e político do Irão é a razão por que os iraquianos do sul aceitam este estado de coisas, e não porque o povo iraquiano queira a lei islâmica.

Vejam o texto completo em TRIBUNAL IRAQUE.INFO

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