domingo, 13 de junho de 2010

Do macacão sujo de óleo do pré-sal à 1a campanha de Dilma


Por Natuza Nery

BRASÍLIA (Reuters) - No segundo turno de 1989, ela dava seu voto para eleger presidente o homem que, dali a duas décadas, seria seu maior fiador político para comandar a Presidência da República.

Dilma Vana Rousseff, 62, nunca foi uma liderança política reconhecida. Cria do mundo técnico, construiu sua carreira pública manuseando burocracias de governo.

Envolveu-se no movimento estudantil na década de 1960, até colocar o pé na luta armada contra o regime militar.

Nascida em Minas Gerais, colégio eleitoral que deseja conquistar na disputa deste ano, reunia os companheiros de esquerda em sua casa para discutir política e organizar ações contra a ditadura. Diz jamais ter participado de atos violentos.

Foi presa por quase três anos e torturada, período sobre o qual evita falar.

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