quinta-feira, 10 de junho de 2010

O fascinante fascismo de Lady Gaga: uma nova Leni Riefenstahl?

Há uma semelhança estrutural entre o fascismo e o showbiz, particularmente a Broadway e os musicais de Hollywood, que nem todos percebem. Talvez quem melhor tenha compreendido os paralelos entre o espetáculo dos comícios de Nuremberg e a encenação grandiosa dos palcos e das telas de cinema tenha sido a ensaísta judia norte-americana Susan Sontag, autora do artigo Fascinante Fascismo, de 1974, que analisa a obra de Leni Riefenstahl, cineasta oficial do Partido Nazista.

E quem mais soube traduzir essas semelhanças, embora sempre como paródia, foi o comediante Mel Brooks, também judeu dos EUA, que encenou duas vezes um musical nazista – pensado para ser ofensivo, mas involuntariamente hilário – em Primavera para Hitler (The Producers, 1968) e sua refilmagem Os Produtores (The Producers, 2005), além de fazer Hitler dançar o break no clipe promocional de Sou ou Não Sou (To Be or Not to Be, 1982).



Vejam mais (videos, inclusive) em OPERA MUNDI


5 comentários:

José Elesbán disse...

Eu vi a análise, mas acho que não concordo muito...

Fritz disse...

Poxa, to esperando uma análise mais profunda sobre a relação entre o fascismo e Lady Gaga. Não que eu goste dela, mas achei uma força~ção. Ou ao menos não vi argumentos sólidos para tanto.

Omar disse...

Será que ela já está gagá?

José Elesbán disse...

Acho que ainda não (gagá)... :)

Luis Henrique disse...

Sabe o que é mais me intriga na Lady Gaga? Ela poderia muito bem ser uma nova Tori Amos, mas acabou virando a Madonna 2.0 :\