A preocupação com o risco de surtos epidêmicos crescia esta segunda-feira no Paquistão, depois das piores inundações em 80 anos no país, que deixaram um balanço de mais de 1.200 mortos e 1,5 milhão de afetados.
As chuvas causaram fortes inundações e deslizamentos de terra, destruindo milhares de casas e devastando terras agrícolas em uma das regiões mais pobres do Paquistão, já castigada pela violência atribuída aos insurgentes talibãs e a grupos vinculados à al-Qaeda.
As autoridades paquistanesas advertiram para a propagação de cólera e gastrointerites, por causa da falta de água potável, informando que ainda continuam retirando afetados no distrito de Swat.
Notícia da AFP, disponível no UOL.
Um comentário:
Mais um trecho:
"Diante da magnitude da catástrofe, as ofertas de ajuda começaram a chegar. O governo americano prometeu, no domingo, uma ajuda de dez milhões de dólares e o envio de helicópteros, botes, água e artigos de primeira necessidade.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, também se comprometeu em ajudar com até dez milhões de dólares, enquanto a China - também castigada por inundações no nordeste - anunciou que contribuiria com 1,5 milhão de dólares.
A Comissão Europeia havia anunciado, no sábado, a liberação de uma cifra de 30 milhões de euros em ajuda humanitária para o Paquistão."
É interessante o contraste entre as doações feitas neste caso, e os gastos com a guerra nessa fronteira Paquistão-Afeganistão...
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