O assunto "liberdade de imprensa” é sempre delicado e, se não apresentado com o cuidado que merece, tende ao explosivo. Em um país que viveu quase duas décadas submetido a um processo de censura da mídia não cabe admitir , em nenhuma hipotese, o cerceamento da liberdade de informar. O problema é saber como fazer diante da manipulação dos fatos, que acaba virando desinformação, ou de um quase monopólio da comunicação midiática, que seleciona apenas o que convém aos seus interesses de grupo. Como lidar com esse comportamento escancarado, por exemplo, no meio de um processo eleitoral?
Essa reflexão nos vem a propósito do excelente artigo de Mário Augusto Jakobskind, publicado aqui no DR e, também, das recentes palavras do presidente Lula sobre a imprensa, que motivaram manifestações contrárias da OAB e da Associação Nacional dos Jornais. O posicionamento do Presidente, feliz ou infeliz na escolha das palavras, não foi bem digerido por essas duas associações. Mas vale refletir sobre ele.
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