Na verdade, a oposição tentou jogar a eleição para o chamado tapetão, numa demonstração inequívoca de que está insegura quanto ao resultado das urnas. Seria, por assim dizer, uma reedição no século XXI do que acontecia nos anos 50 e 60 do século passado, quando políticos de direita procuravam nos quartéis impedir que candidatos a que se opunham vencessem as eleições e mesmo tomassem posse. Hoje, os políticos, que no fundo temem e desprezam a voz das urnas, têm aliados incondicionais na mídia de mercado para fazer cabeças, não sendo necessários os quartéis que, por sinal, não são mais o que eram naqueles anos da Guerra Fria.
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