sábado, 11 de setembro de 2010

Romper o círculo vicioso da imprensa empresarial

Dona Judith Brito, presidente da Associação Nacional de Jornais, que reúne os principais diários do país, e diretora-superintendente da empresa que edita a Folha de S.Paulo, já afirmou publicamente que os partidos de oposição estão muito debilitados e que cabe aos jornais exercer esse papel. A posição oficial da entidade que congrega os maiores jornais vem sendo seguida à risca por todos eles, que, apesar do conhecimento publico da posição que defendem, tentam se passar por imparciais.

Nesse pequeno clube fechado, que não aceita vozes dissidentes, todos rezam pela mesma cartilha. Se há governo popular, sou contra. Os principais meios de comunicação do país são controlados por meia dúzia de famílias ricas, que defendem seus interesses de classe. Seu compromisso não é com a informação e sim com a manipulação das notícias para atingir seus propósitos.

Meu avô foi vítima desse clubinho, Lula é perseguido por ele desde que se tornou uma liderança nacional, e Dilma será considerada uma inimiga permanente até o último dia de seu mandato. Contra os representantes das aspirações populares não há trégua. O objetivo é desestabilizá-los, se possível derrubá-los, recorrendo a meias verdades, informações falsas e atuação conjunta.


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