domingo, 3 de abril de 2011

ONU: uma arma mortal a serviço do império, segundo D'Escoto

Há que recuperá-la, porque se morre não voltará a nascer, advertiu quem foi presidente do período 63 de sessões da Assembléia Geral do organismo mundial (2008-2009).

Em uma entrevista com Prensa Latina em Nova York, o também sacerdote católico sustentava que nestes momentos a ONU era uma organização impotente, incapaz de cumprir com os objetivos para os quais foi criada.

D'Escoto lançou duras críticas contr o atual secretário geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, a quem denunciou por "haver traído a Carta" da ONU.

Nesse sentido não descartou a existência de uma coordenação entre o responsável da organização e o país anfitrião (EUA) para evitar a entrada do ex-chanceler líbio, Alí Treki, no território ianque.


Vejam mais detalhes em REBELIÓN.ORG

Um comentário:

zejustino disse...

Abaixo, tradução livre do texto completo em REBELION.ORG:


ONU: uma arma mortal a serviço do império, segundo D'Escoto

Há que recuperá-la, porque se morre não voltará a nascer, advertiu quem foi presidente do período 63 de sessões da Assembléia Geral do organismo mundial (2008-2009).

Em uma entrevista com Prensa Latina em Nova York, o também sacerdote católico sustentava que nestes momentos a ONU era uma organização impotente, incapaz de cumprir com os objetivos para os quais foi criada.

D'Escoto lançou duras críticas contr o atual secretário geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, a quem denunciou por "haver traído a Carta" da ONU.

Nesse sentido não descartou a existência de uma coordenação entre o responsável da organização e o país anfitrião (EUA) para evitar a entrada do ex-chanceler líbio, Alí Treki, no território ianque.

Esse diplomata, que presidiu a Assembléia Geral até setembro passado, foi nomeado há duas semanas pelo governo de Kadhafi, como representante do Estado árabe perante a ONU, mas não recebeu o visto para viajar a Nova York.

Não sei até que ponto Ban Ki-moon se esforçou com respeito ao visto de entrada, como sua obrigação como titular da ONU, acrescentou.

Creio que os Estados Unidos, em coordenação com o dirigente da organização, combinaram para que Treki não pudesse entrar no território norte-americano, insistiu.

Agora, a materialização da nomeação de D'Escoto como representante da Líbia foi posta em dúvida pela chefe da missão ianque perante a ONU, Susan Rice, ao afirmar ontem que o ex-titular da Assembléia Geral não tem visto diplomático.

Depois dessa declaração, o escritório do porta-voz das Nações Unidas eliminou das atividades desta quinta-feira a convocatória a uma conferência de imprensa com D'Escoto, anunciada às vésperas pelo próprio porta-voz adjunto, Farhan Haq.

Na opinião do embaixador designado da Líbia, a ONU chegou a um ponto de desprestígio total no mundo e "se converteu num instrumento, em especial com este secretário geral que assume uma função que não lhe pertence".

A ONU tem sido roubada por uns poucos donos da ditadura imperial e há que recupera-la, porque se morre não volta a nascer. Estamos chegando a um ponto em que se não atuamos rápido já não se poderá fazer nada. Não podemos seguir como espectadores, alertou.