Tanto Anistía Internacional como Human Rights Watch tem investigado a denúncia e não tem encontrado provas
A embaixadora dos EEUU na ONU acusou o governo líbio de estar fornecendo Viagra a seus soldados para realizar violações. Ela o fez em uma sessão a portas fechadas do Conselho de Segurança. Se o tema não fosse tão sério, daria para algumas anedotas (más). Na história da guerra, os soldados são geralmente jovens e eles não precisam de ajuda química para cometer esses atos.
Pelo menos, Susan Rice não fez como Colin Powell antes da invasão do Iraque. Não mostrou nem uma gravura e nem um pote de Viagra para sustentar suas afirmações. Se tivesse feito daria uma boa foto.
Antes dessa intervenção, e também depois, muitos meios de comunicação incluiram em suas informações essa denúncia. Desgraçadamente, cabe supor que tenha ocorrido violações, mas é algo muito diferente saber que tenham sido feitas de forma deliberada como parte de uma estratégia de guerra.
A denúncia concreta apareceu pela primeira vez numa entrevista a Al Jazeera com um médico. Não nenhuma prova que a sustentasse.
Tanto a Anistia Internacional como a Human Rights Watch tem feito investigações desta denúnicas e não tem encontrado provas. Suspeitam com razão que muitas delas procedem dos rebeldes, muito interessados em forçar a intervenção da OTAN a seu favor sem a qual não tinham muitas possibilidades de derrotar as tropas do governo.
Vejam o texto original (castelhano) em GUERRA ETERNA ou uma tradução livre em NEBULOSA.DE.ÓRION
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